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Até o século 16 (por volta de 1560) o primeiro dia do ano tinha datas variadas. Particularmente no caso da França o ano começava em 25 de março que era, àquela época, a entrada da primavera no hemisfério Norte (equinócio da Primavera). Os festejos se iniciavam nessa data, prolongando-se até, primeiro de abril, quando presentes eram trocados entre amigos e familiares.

Foi quando Carlos IX, então rei de França, em 1565, resolveu acompanhar o que era praticado na maioria das culturas, passando o ano a ter início em primeiro de janeiro.

A título de brincadeira as pessoas continuaram a mandar presentes de mentirinha em 1º de abril e quando os hipotéticos presentes eram abertos nada continham ou então a expressão “1º de abril seu bobo”, quando todos se davam conta de que agora o ano começava em 1º de janeiro. Tais presentes receberam o nome de “plesanteries”.

Esta brincadeira se disseminou, passando por extensão a significar qualquer mentira ou brincadeira, o dia 1º de abril passou a ser chamado de “dia dos bobos”, daí para o dia da mentira foi um pulo.

Quando em 1582 (precisamente em 15 de outubro de 1582) passou a vigorar o calendário Gregoriano, em substituição ao calendário Juliano implantado por Julio César no ano 45 AC, praticamente todos os países do mundo tinham o ano começando em primeiro de janeiro.

Vale lembrar que nos tempos do Império Romano ,100 ou 200 anos antes de Cristo, o ano começava em 1º de marco, daí setembro era o sétimo mês, outubro o oitavo etc, Quando Roma passou a adotar 1º de janeiro para inicio do ano, setembro, outubro etc perderam sua referência ordinal.