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A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) autorizou a criação da ELETROBRASPREV, uma nova entidade fechada de previdência complementar da Eletrobras. No entanto, apesar das tentativas de diálogo, representantes de entidades e associações de trabalhadores não foram incluídos nas discussões.

A ELETROBRASPREV, tem a intenção de aglutinar cinco Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC): Fachesf (Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social), Real Grandeza (Fundação de Previdência e Assistência Social), Eletros (Fundação Eletrobras de Seguridade Social), Previnorte (Fundação de Previdência Complementar) e Elos (Fundação Eletrosul de Previdência Complementar).

A expectativa da Eletrobras é de constituição de um patrimônio social superior a R$ 40 bilhões pela reunião de toda a reserva previdenciária das cinco entidades. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, dia 12/3, por meio da Portaria PREVIC nº 225/2025.

Em entrevista ao portal Investidor Institucional, Paulo Roberto Silveira, presidente da Apel, criticou a falta de um debate democrático. “A criação de uma nova EFPC é um direito da empresa, mas é preciso que haja a preservação dos direitos dos participantes e assistidos, com boa governança”,explicou.

Para Silveira, faltou debater temas como a garantia dos direitos adquiridos dos trabalhadores e a segurança para temas como a transferência e o equilíbrio de déficits. “Foi uma grande falha não termos tido a chance de discutir isso de forma democrática.  Vários problemas poderiam ter sido superados já na formação”, lamentou.