Nossos Pais, Avós e Bisavós ou Outros...
O tempo passou, os cabelos estão ficando cada vez mais prateados, a pele sem elasticidade, a memória falhando, a força muscular diminuindo, a necessidade do uso de fraldas aumentando, o raciocínio em declínio e as mãos muito trêmulas...
O que fazer com o nosso IDOSO?Com estas questões na mesa podemos pensar que ninguém fica velho de um dia para outro. Ninguém dorme jovem e acorda velho...
É um processo evolutivo que leva anos e anos, representado pelo nosso desenvolvimento humano dentro de um ciclo vital. Em todas as etapas de vida há um período de crescimento e outro de declínio humano.
Na fase de bebê registramos a amamentação, o engatinhar, o falar até que alcance o estágio de ser compreendido. O uso da fala é uma forma de auto-expressão e de comunicação inter-pessoal.
Com o avançar da idade, surgem novas conquistas. Na fase adulta, vislumbram-se novas perspectivas de trabalho, de realizações amorosas como: casamento e nascimento dos filhos.
Na fase da terceira idade, grandes progressos ocorrem como a conquista da aposentadoria associada ao que cultivamos no decorrer de nossa existência: as vitórias e as derrotas.
Toda essa vivência vai configurar de forma expressiva o futuro, ou seja, a velhice.
CUIDADOS COM OS NOSSOS IDOSOS
Geralmente, neste período, as pessoas que estão ao seu redor não compreendem as suas queixas. Apenas classificam o idoso como ranzinzo, implicante e que só vive reclamando. Mas, muitas vezes, as reclamações podem estar associadas a doenças graves ou até a um quadro depressivo.
O QUE ACONTECE?
- Aprenda a observar o seu idoso:
- Insônia (troca da noite pelo dia)
- Tremores (causados por danos neurológicos)
- Queixas de dores no corpo, formigamento nas extremidades (mãos e pés)
- Solidão, desânimo, tristeza, melancolia ou expressões de desamparo e preocupação de ser abandonado pelos filhos ou parentes.
- Confusão mental (dificuldades de identificar pessoas, artistas, exceto os familiares)
- Olhar perdido, não responde as perguntas, apresenta dúvidas, repetição de palavras ou conta diversas vezes a mesma história.
- Incapacidade de tomar decisões.
- Falta de cooperação (pouco estímulo para realizações de tarefas rotineiras)
- Alteração de humor e falta de apetite.
- Comportamento inoportuno: hostilidade, irritabilidade, passa a não sorrir e não reconhece quando recebe ajuda.
- Cuidados pessoais: come com dificuldade (suja a roupa), urina-se mais de três vezes ao dia ou sofre de incontinência urinária.
- Fadiga (sempre cansado) ou episódios de tontura constante.
- Níveis de stress causado pelo uso de álcool e drogas ou por conflitos constantes em família.
O QUE FAZER?
A família deve estar atenta para tais sintomas. Providenciar atendimento médico e psicológico, nas especialidades em geriatria e gerontologia.
O importante também é despertar no idoso a vontade de viver. Não deixá-lo entrar em um processo de demência para que não fique isolado do mundo ou corte os vínculos de amizade. O melhor seria fazê-lo raciocinar e planejar o seu dia-a-dia.
Busque com ele objetivos pelos quais ele possa lutar.
Procure ser amável com o idoso e nunca seja exigente ou implicante com ele. Deixe-o ter suas opiniões e sugestões.
Controle sempre os seus medicamentos e a ida constante ao especialista.
Ame , compreenda e trate com muito carinho o seu IDOSO.
Hoje é ele e no amanhã ? .