Estima-se que 600 mil pessoas no Brasil vivam com o HIV ou já tenham desenvolvido a AIDS.
O HIV entra no organismo humano e pode ficar incubado por muitos anos,sem que o indivíduo apresente nenhum sintoma ou sinal da doença.Esse período gira em torno de oito anos.
É muito importante que as pessoas que passaram por uma situação de risco façam o teste. Entre essas situações, estão:
- relação sexual com parceiros eventuais sem o uso de preservativos;
- compartilhamento de seringas e agulhas,principalmente no uso de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado pelo HIV;
- acidentes ocupacionais com objetos perfuro-cortantes que contenham material biológico de origem humana e presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV;
- filho nascido de mãe portadora de HIV- quando não foi feita a prevenção de transmissão para o bebê -ou que tenha sido amamentado.
No caso das gestantes, recomenda-se a realização do teste anti-HIV durante o pré-natal. Caso o resultado seja positivo, o atendimento pelo serviço de saúde é imprescindível para evitar a transmissão do HIV para o bebê durante a gestação ou a amamentação.
O comparecimento periódico ao serviço de saúde de uma pessoa portadora do HIV, para exames de rotina solicitados pelo médico, possibilita assegurar o início do tratamento com os anti-retrovirais ou sua eventual modificação.
Uma pessoa portadora do vírus da AIDS deve utilizar os medicamentos anti-retrovirais para viver e conviver com a doença, evitando, assim, facilitar a ocorrência de infecções por doenças oportunistas (que são doenças que se aproveitam do enfraquecimento do sistema imunológico).
Pessoas em tratamento devem ser acompanhadas periodicamente por profissionais da área médica. Esse cuidado torna possível verificar as adaptações do organismo ao tratamento e as prováveis dificuldades em sua adesão.
Informe do Centro de Apoio à Terapia Racional-CEATRIM.