Sobre o texto "Cinco fundações disputam gestão de plano de saúde da Eletrobras", publicado pelo site Investidor Institucional, a Eletrobras esclarece que não é verdadeira a informação de que a companhia está terceirizando a gestão do plano de saúde dos empregados, por meio de processo licitatório.

Em janeiro de 2018, foi publicada a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que definiu novas diretrizes e parâmetros às empresas estatais para o custeio dos benefícios de assistência à saúde de seus empregados, com o prazo de quatro anos para as adequações necessárias. A partir de então, a Eletrobras iniciou estudos sobre o tema.

Diante da complexidade técnica do trabalho, a Eletrobras realizou processo licitatório para a contratação de uma consultoria especializada que auxiliaria na avaliação de cenários, na comparação com empresas de mercado　e na construção da modelagem dos planos de saúde ajustados à CGPAR 23, dentro de uma perspectiva de eficiência operacional e qualidade assistencial,　subsidiando a tomada de decisão das empresas Eletrobras. A contratação da consultoria Assistants foi realizada em agosto de 2019 e o trabalho executado foi finalizado em janeiro de 2020, com a entrega do relatório final.

Após análise técnica realizada pelo grupo de trabalho formado por representantes de todas as empresas Eletrobras, e considerando o prazo estabelecido pela CGPAR 23, foi consenso que a estratégia mais vantajosa e viável seria a de adoção de um modelo de operadoras atuando em rede, de forma colaborativa. Esse modelo em rede serviria como um modelo de transição, enquanto os estudos técnicos para um futuro processo de unificação das operadoras de planos das empresas Eletrobras fossem aprofundados.

A proposta foi submetida e aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Eletrobras e, atualmente, encontra-se em análise pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). Sendo aprovada, será submetida internamente pelas empresas Eletrobras a seus respectivos conselhos e, posteriormente, negociada com os representantes sindicais.

Desta forma, diferentemente do texto publicado, não existe um processo licitatório em curso e, portanto, não há nome de vencedor a ser divulgado pela Eletrobras.